sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mel, Amor e Desejo


Em meio à tristeza, em meio a agonias e a incertezas, em meio à culpa, à perversidade, e até mesmo à morte, eu continuo a viver. É neste momento que eu sei o quanto a vida é um mistério, um mistério ainda maior do que a própria morte. Eu descobri que o que me faz viver é o amor. E eu amo para viver, porque, do contrário, do que valeria viver sem amar?

Eu soube escolher o que pretendo construir. Eu sempre soube a minha condição, e a culpa sempre esteve ao meu lado o instante suficiente para eu me dar conta da importância do desejo. É por isso que o meu desejo não é perverso. O meu desejo é perene, não se preocupa com glórias efêmeras, tampouco as nocivas à alma. A coisa mais simples é o que desejo.

O amor... Meu amor... Sinto uma imensa vontade de descobri-lo melhor, para assim afagar suas angústias, e ser seu amparo. Ser mel, mas também ser amarga o bastante frente à malandragem e suas óperas. Ser a diversidade, e, quem sabe, ser sua extensão.

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